Começamos o dia com uma visita a uma mega-feira de rua em pleno coração da zona velha de Nápoles. Nem a melhor das imagens conseguiria transmitir a fervilhante vida deste caótico espaço, onde tudo se vende e compra. De cintos, sapatos, todo o tipo de acessórios Dolce&Gabana a Playstations portáteis, telemóveis e portáteis topo de gama. Respira-se uma atmosfera de ilegalidade tranquila, onde há espaço e tempo para todos os negócios.
Passeando nas ruas e vielas de Nápoles há que ter em conta uma regra de sobrevivência básica: mesmo que a rua seja de sentido único, convém olhar sempre para os dois lados. De facto, os semáforos e toda a sinalização existente na cidade tem objectivos meramente ornamentais: ninguém cumpre o código, a começar pelos condutores de piaggios, que serpenteiam por entre carros, peões e outros obstáculos. Foram incontáveis as vezes que ia-mos sendo atropelados, mas tudo flui e nada choca num caos que parece organizado. Nápoles é uma cidade única, transbordante em que tudo é excessivo e frenético.
A caminho de Salerno paramos num miradouro sobre o Mediterrâneo com uma vista fantástica e aproveitamos para registar o momento. No que toca ao trabalho propriamente dito, o jogo pecou por completa falta de organização. Em termos de imagens, basta referir que estive a fazer o ataque de Angola...que jogou contra a Argentina. Depois do serviço enviado, fizemos mais uns 40 km até ao hotel onde está acomodada a selecção de Angola para cobrir uma recepção ao embaixador do mesmo país. Enquanto escrevo estas linhas depois de jantar um peixe ressequido, olho para o relógio e faço contas à vida...são 2 da manhã, ainda temos uns 80 km de viagem até Nápoles, é preciso arrumar o material, fazer o check-out, ir para o aeroporto, atestar e devolver o carro, fazer o check-in para o vôo das 08H00. Valerá a pena dormir?...
[Actualização]: Ainda vou meter mais, mas podem ir vendo algumas fotos
aqui.
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