Grande apoteose na chegada da selecção portuguesa à Alemanha. Foi, pelo menos, o que me constou, pois nessa altura estava enregelado à espera do final do treino dos angolanos, do qual apenas tivemos 15 minutos para recolher imagens: assim não se consegue produzir material decente para publicar. Não há qualquer oportunidade para fazer algo diferente com um jogador, o acesso é limitadíssimo e nem sequer consigo tirar partido de estar a trabalhar sem concorrência (o único fotógrafo que cá está é do Jornal de Angola). Tivemos uma conferência de imprensa às 13H00, seguida de um almoço com jornalistas brasileiros e mexicanos que também cá estão na ingrata missão de seguir a selecção angolana. Amanhã há mais um jogo de preparação, desta vez com os E.U.A., mas à porta fechada, inclusivé para a imprensa. A justificação para tal facto insólito são razões de segurança invocadas pela selecção americana. Ao que tudo indica o jogo até vai ser realizado numa base militar. É a fobia do Tio Sam no seu pior...
À noite jantamos com colegas que vieram com Scolari e a sua pandilha e definimos estratégias para a abordagem aos próximos dias de trabalho. O grosso da avalanche de jornalistas portugueses chega hoje e amanhã, pelo que a instalação da bandalheira está eminente.
Tal como acontece quase sempre no aniversário da minha mulher, também hoje estou a trabalhar, mas desta vez mais longe e ainda sem regresso marcado. Ela não torce por Portugal, mas torce sempre por mim. Por isso, e pela sua infinita paciência, aqui fica um grande beijo de parabéns.
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